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sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Células-tronco poderão substituir próteses de silicone


Uso de células-tronco para substituir próteses de silicone volta a ser discutido. Procedimento já é autorizado na Europa, e prevê crescimento na aplicação estética e reparadora no Brasil.

(ilustração)
 As brasileiras podem ter mais uma opção para aumentar os seios: a aplicação de célula-tronco. A cirurgia para aumento dos seios mais utilizada no Brasil é a de prótese de silicone, com cerca de 110 mil procedimentos por ano, segundo a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), a frente da lipoaspiração e até da cirurgia de abdômen.
As cirurgias com célula-tronco para aumento dos seios acontecem através da extração de gordura da região abdominal ou região interna do joelho, onde há maior concentração de células-tronco no tecido adiposo. O procedimento tem auxílio de uma máquina chamada de ‘Celution System’, que trata a gordura retirada com enzimas e a centrifuga até que as células-tronco sejam isoladas, para depois misturá-las com uma pequena quantidade de gordura que serão injetadas com seringas nos seios. Tal metodologia é possível, pois as células-tronco têm capacidade de proliferação, e se transformam em qualquer tipo de célula para aumento da região indicada; no caso, os seios.
O aumento dos seios com célula-tronco é um método inovador tanto para a área estética, como para mulheres afetadas por tumor nas mamas. No Japão, vinte mulheres que haviam retirado parte do seio devido a um tumor, se submeteram a uma experiência onde receberam enxertos de células-tronco nos seios, em 2006. Um ano depois, os cirurgiões envolvidos anunciaram o sucesso das cirurgias, onde todas as mulheres tiveram os seios reconstituídos, sem necessitar de próteses de silicone. Uma das principais vantagens é o aspecto natural mantido após este procedimento:
“estudos mostram que a aplicação de células-tronco derivados da gordura retirada da lipoaspiração aumenta em cerca de 4 centímetros a circunferência dos seios, e mantêm a pele macia e o resultado mais natural”, completa o cirurgião plástico Gustavo Tilmann.
O especialista Tilmann ainda aponta para um problema neste método: “Uma limitação nestes casos é que a quantidade de gordura utilizada para atingir certo tamanho é muito maior do que a prótese; uma aplicação de 200 mililitros nas duas mamas necessita de cinco vezes desse volume em gordura. Nem todas as mulheres tem essa quantidade de gordura no corpo para fazer a cirurgia em segurança, por isso acredito que tal sistema não posa substituir por completo as próteses de silicone”.




quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Conheça os principais tipos de miopatia

Doença causa fraqueza muscular, podendo causar dores e dificuldade de movimentos

Conheça os principais tipos de miopatia Emílio Pedroso/Agencia RBS
Dificuldade em subir escadas é comum

 

Muitas crianças, jovens e adultos não percebem que estão sofrendo de miopatia, até o momento em que começam sentir que seus membros estão fracos e, por vezes, doloridos. Os portadores de miopatia, uma doença muscular, sentem dificuldades em subir ou descer escadas, levantar-se de uma cadeira, caminhar ou realizar tarefas do dia a dia.
A doença está classificada em diversos tipos, que incluem distrofias genéticas, quadros inflamatórios, disfunções metabólicas e mesmo tóxicas (efeito de medicamentos). O sintoma mais comum, presente em praticamente todos os grupos da miopatia, é a fraqueza nos músculos próximos ao tronco, como a musculatura do ombro, coxa e pélvis.
De acordo com o neurologista Leandro Teles, entre os sintomas de miopatias também estão a intolerância ao exercício físico, dores e atrofia.
— A miopatia é um grupo heterogêneo de doenças que podem ser herdada ou adquirida durante a vida. O paciente tem um caminhar típico, dificuldade em elevar os braços podendo, em alguns casos, perder massa muscular e apresentar dores intensas — explica.

Conheça os principais tipos:

:: Distrofias musculares

São doenças provocadas pela mutação de genes que são responsáveis pela produção de proteínas do tecido muscular. Existem mais de 30 doenças nesse grupo. As mais comuns, de início na infância, são distrofia de Duchenne e a distrofia de Becker. Já na idade adulta a mais comum á a distrofia tipo fácio-escápulo-umeral. Existem formas mais graves e mais leves neste grupo.

Sintomas

Déficit muscular progressivo e geralmente indolor. Pode ocorrer aumento patológico das panturrilhas, por substituição da musculatura local por gordura.


Tratamento
 O tratamento é feito com fisioterapia e uso de corticoide para retardar o processo. A principal esperança em um tratamento mais incisivo está na terapia gênica, ainda em fase incipiente.

:: Distrofia Miotônica (doença de Steinert)


É a forma de doença muscular genética mais comum. Atinge pessoas de ambos os sexos e inicia-se com maior frequência entre 10 e 30 anos de idade.

Sintomas 
Podemos destacar a fraqueza muscular progressiva, atrofia na região dos ombros e franca dificuldade para relaxar a musculatura das mãos. Associa-se queda das pálpebras, tendência à arritmia cardíaca e, nos homens, calvície frontal precoce e infertilidade.

Tratamento

Ainda não existe um tratamento etiológico para a distrofia miotônica. O uso de medicamentos e fisioterapia ajuda a amenizar os sintomas e proteger o coração de arritmias.


:: Miopatias inflamatórias


Grupo importante de miopatias adquiridas. Está relacionada à inflamação muscular e destruição das fibras. Várias condições podem levar a essa inflamação, tais como infecções, tumores ocultos e doenças reumáticas.
Além de ser a chave para identificar uma série de doenças ocultas, configura um grupo de doenças tratável efetivamente. O paciente apresenta, além da fraqueza, dores musculares, evidência laboratorial de destruição muscular e, eventualmente, lesões de pele.

Tratamento

O tratamento é baseado na causa. Muitas vezes são necessários anti-inflamatórios potentes ou remédios para reduzir a ação do sistema imunológico do paciente.


:: Outras miopatias importantes


A lesão muscular pode ser causada por medicamentos (como corticoides, remédios para reduzir o colesterol, anti-arritmias, entre outros). Pode também ser causada por disfunções metabólicas, funcionamento inadequado da glândula tireoide ou mesmo doenças críticas que mantém o paciente muito tempo na UTI. Nesses casos, o tratamento será direcionado à causa.

Fonte : http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/vida-e-estilo/bem-estar/noticia/2012/10/conheca-os-principais-tipos-de-miopatia-3928500.html

 

sábado, 13 de outubro de 2012

Tratamento Cardíaco Contra Distrofia Muscular: Viagra


Um estudo canadense em camundongos mostraram que a pílula contra a impotência pode proteger o coração dos pacientes com uma forma de Distrofia Muscular, uma doença genética que geralmente aparece em cerca de cinco anos de idade e causa uma perda progressiva da capacidade de andar até os 13 anos.


Muitos pacientes que sofrem de distrofia muscular de Duchenne, morrem antes de 30 ou 40 anos. 
Pesquisadores do Instituto do Coração de Montreal, no Canadá, cujos resultados foram publicados na revista Proceedings, da Academia Nacional de Ciências, desde ratos Viagra com uma versão da doença e descobriram que a droga ajudou a operação de sua corações. 
O sildenafil (Viagra) funciona para melhorar a função cardíaca em ratos, impedindo a quebra de uma substância química que ocorre naturalmente chamado monofosfato de guanosina cíclico (cGMP), que está envolvida em várias vias de transdução de sinal celular e é uma molécula desempenha um papel chave em manter os vasos sanguíneos dilatados. 
 No pênis, sidelnafil aumenta o fluxo sanguíneo e ajuda a impotência. 
No coração, ajuda a receber um suprimento de sangue adequado e manter-se forte e saudável. 
Estes resultados experimentais nos levam a acreditar que um dia será possível usar este método para o tratamento de problemas cardíacos em pacientes com Distrofia Muscular e talvez tratar outras doenças cardíacas ", disse o diretor do centro de pesquisa do Coração de Montreal Institute, Jean-Claude Tardif.

** Utilizado tradutor Google

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Saliva do carrapato é a mais nova aliada para o combate ao câncer


A partir da glândula que produz a saliva, cientistas desenvolveram em laboratório uma proteína que mata células cancerígenas. Se tratamento for considerado seguro, testes em humanos serão liberados.

Pesquisadores do Instituto Butantan em São Paulo apresentaram um ajudante no combate a alguns tipos de câncer, o carrapato.
Engordados no laboratório e colados na mesa. É assim que os carrapatos produzem saliva para os pesquisadores. O bicho que se alimenta de sangue e pode transmitir doenças graves é estudado no mundo inteiro porque a saliva dele não deixa o sangue coagular.
No Instituto Butantan, os cientistas fizeram uma nova descoberta. A partir da glândula que produz a saliva, eles desenvolveram em laboratório a Amblyomin-X, uma proteína que mata células cancerígenas.
Os testes foram feitos em dois grupos de camundongos com melanoma, o tipo mais grave de câncer de pele. Os que não foram tratados morreram em um mês. No grupo que recebeu a proteína durante 42 dias, o melanoma desapareceu.
Em outro teste, depois de 15 dias, os tumores se espalharam pelo pulmão do animal que não recebeu o tratamento e praticamente não atingiram o pulmão do que foi tratado.
A proteína só mata as células doentes.
“Quando nós fazemos tratamentos, ou regride a massa tumoral ou cura o animal. Além disso, todo o resto do organismo normal se mantém preservado e o animal fica saudável”, aponta a pesquisadora do Instituto Butantan Ana Marisa Chudzinski.
Uma nova etapa da pesquisa vai começar agora. Por determinação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, os pesquisadores vão fazer mais uma rodada de testes em animais, seguindo padrões internacionais, para avaliar, por exemplo, a dose ideal para o tratamento. Essa nova fase deve durar um ano. Se o tratamento for considerado seguro, os testes em humanos serão liberados.
Os pesquisadores estão otimistas porque testes de laboratório em células humanas com tumores de mama, pele e pâncreas já deram bons resultados.
O bicho que surgiu há 60 milhões de anos pode dar um novo rumo à indústria de medicamentos no Brasil.
“Seria a primeira vez que o Brasil passaria a desenvolver uma molécula desde a sua descoberta até a produção industrial. Então acho que para o Brasil é um marco, muda de patamar”, ressalta Chudzinski.

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